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 Resident Evil 5

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Ruym

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MensagemAssunto: Resident Evil 5   Resident Evil 5 Icon_minitimeSeg Out 05, 2009 4:19 pm

Desde o excelente "Resident Evil 4", jogo lançado originalmente em 2005 para Gamecube, os fãs da celebrada franquia da Capcom estão à espera de um novo capítulo oficial para tentar desvendar mais mistérios de sua complexa trama e, claro, explodir cabeças de zumbis implacáveis. Demorou um bocado, mas finalmente "Resident Evil 5" está entre nós, trazendo várias melhorias à sua fórmula e algumas boas novidades , aprofundando-se ainda mais em sua mitologia ao amarrar pontas soltas do game de quatro anos atrás e também de "Resident Evil: The Umbrella Chronicles" - jogo de tiro para Wii de 2007, que também se encaixa no cânone da grife.

Resident Evil 5 Resident-evil-5-capa-do-jogo-cface

Uma aventura na África

O novo capítulo da saga volta a se concentrar na figura de Chris Redfield, introduzido ainda o primeiro jogo da série. Depois de desmantelar a corporação Umbrella, responsável por experiências que levavam a mutações horrendas em humanos e animais, o herói se empenha na luta contra o tráfico de tais experimentos, usados com armas biológicas por terroristas e outros grupos criminosos.

Sua mais recente missão o envia a um país fictício do continente africano para investigar uma nova epidemia - muito parecida com a relatada por Leon Kennedy em "Resident Evil 4", quando teve que resgatar a filha do presidente dos EUA das garras de um culto misterioso na Espanha. Como integrante da agência antibioterrorismo BSAA, Chris se alia a uma agente local, a atlética Sheva Alomar, e parte em uma jornada que, no fim das contas, não se limita a estudar as origens da infecção e explora todo o passado da franquia, assim como personagens muito queridos pelos fãs.

A trama é com certeza o grande trunfo do game, capaz de absorver não só os fãs de longa data da série, mas também marinheiros de primeira viagem. Como este já é o oitavo título canônico e alguns eventos passados podem estar apagados na memória dos veteranos , o jogo traz arquivos em texto sobre a mitologia completa da franquia para relembrar fatos e situar os novatos. Isto é importante porque a narrativa não se acanha em despejar referências a jogos anteriores ou apresentar flashbacks reveladores, mantendo o importante senso de progressão da série - já se foram treze anos desde o primeiro "Resident Evil" e ainda curtimos a história introduzida por ele, com suas várias reviravoltas e conspirações.

Resident Evil 5 Resident-evil-5

Parceiros em sintonia

O grande chamariz deste "Resident Evil 5" é o sistema de parceria entre Chris e Sheva, algo que foi introduzido em "Resident Evil 0" para Gamecube e aqui funciona de maneira mais dinâmica. Jogando sozinho, o usuário controla Chris enquanto o computador se encarrega de Sheva, utilizando duas posturas diferentes, uma mais agressiva e outra de cobertura. A moça é bastante útil não só nos combates, mas também na exploração dos cenários para a resolução de puzzles - podemos ajudar a heroína, por exemplo a subir, em uma plataforma de difícil alcance para encontrar a saída.

Infelizmente o computador não é lá muito esperto e coloca Sheva como uma verdadeira cria do Rambo. Ela não hesita em gastar balas, granadas e spray de primeiros socorros ao menor sinal de perigo, o que pode comprometer seu estoque para momentos mais críticos, como os combates contra os chefes. É necessária cautela ao utilizar o novo sistema de inventário em tempo real e dar a ela somente o essencial para uma cobertura efetiva, sob o risco de desperdiçar itens valiosos em confrontos banais.

Talvez por isso o jogo seja tão viciante em multiplayer, com dois amigos controlando os protagonistas. Embora não seja um processo muito intuitivo offline - é necessário que o segundo jogador pressione start durante uma partida em andamento para poder entrar, já que a opção não aparece no menu inicial - é bastante compensador. Dá para estranhar um pouco a divisão da tela, que fica preta e mostra duas telas um pouco distantes uma da outra, similares ao efeito PIP (Picture in Picture) de televisores. Mas ao se acostumar com o efeito, com certeza tudo fica mais interessante, ágil e entrosado. O mesmo esquema pode ser repetido online, o que se mostrou igualmente interessante.
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A apresentação de "Resident Evil 5" também segue a tradição da série ao entregar visuais sensacionais e um forte clima cinematográfico, que aproveitam bem os músculos dos consoles. Trechos não-interativos conseguem bombear vida ao enredo, enquanto gráficos espetaculares chamam a atenção em todos os cantos, com texturas de alta qualidade e ótimos efeitos de luz e partículas. Há uma grande riqueza de locais - desde minas, tribos, manguezais, portos e ambientes industriais - e também de inimigos, que surpreendem pela vivacidade e caracterização.

O áudio também é bastante complexo, aproveitando-se de vários canais para bombardear os ouvidos do jogador com informações por todos os cantos, causando um envolvimento digno de filmes como "Falcão Negro em Perigo" - para citar uma das várias semelhanças. Só mesmo a dublagem deixa um pouco a desejar, ainda mantendo um certo ar de canastrice dos primeiros exemplares, com várias frases feitas e reações pouco convincentes.

Há ainda vários elementos extras a serem habilitados, como o tradicional minigame "Mercenaries", além de roupas extras e outros segredos revelados com o término do jogo, que induzem o jogador a encarar tudo novamente sem pestanejar.
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'Maníaco da serra-elétrica'
Desde o excelente "Resident Evil 4", jogo lançado originalmente em 2005 para Gamecube, os fãs da celebrada franquia da Capcom estão à espera de um novo capítulo oficial para tentar desvendar mais mistérios de sua complexa trama e, claro, explodir cabeças de zumbis implacáveis. Demorou um bocado, mas finalmente "Resident Evil 5" está entre nós, trazendo várias melhorias à sua fórmula e algumas boas novidades , aprofundando-se ainda mais em sua mitologia ao amarrar pontas soltas do game de quatro anos atrás e também de "Resident Evil: The Umbrella Chronicles" - jogo de tiro para Wii de 2007, que também se encaixa no cânone da grife.

Uma aventura na África

O novo capítulo da saga volta a se concentrar na figura de Chris Redfield, introduzido ainda o primeiro jogo da série. Depois de desmantelar a corporação Umbrella, responsável por experiências que levavam a mutações horrendas em humanos e animais, o herói se empenha na luta contra o tráfico de tais experimentos, usados com armas biológicas por terroristas e outros grupos criminosos.

Sua mais recente missão o envia a um país fictício do continente africano para investigar uma nova epidemia - muito parecida com a relatada por Leon Kennedy em "Resident Evil 4", quando teve que resgatar a filha do presidente dos EUA das garras de um culto misterioso na Espanha. Como integrante da agência antibioterrorismo BSAA, Chris se alia a uma agente local, a atlética Sheva Alomar, e parte em uma jornada que, no fim das contas, não se limita a estudar as origens da infecção e explora todo o passado da franquia, assim como personagens muito queridos pelos fãs.

Fuga cinematográfica
A trama é com certeza o grande trunfo do game, capaz de absorver não só os fãs de longa data da série, mas também marinheiros de primeira viagem. Como este já é o oitavo título canônico e alguns eventos passados podem estar apagados na memória dos veteranos , o jogo traz arquivos em texto sobre a mitologia completa da franquia para relembrar fatos e situar os novatos. Isto é importante porque a narrativa não se acanha em despejar referências a jogos anteriores ou apresentar flashbacks reveladores, mantendo o importante senso de progressão da série - já se foram treze anos desde o primeiro "Resident Evil" e ainda curtimos a história introduzida por ele, com suas várias reviravoltas e conspirações.

Parceiros em sintonia

O grande chamariz deste "Resident Evil 5" é o sistema de parceria entre Chris e Sheva, algo que foi introduzido em "Resident Evil 0" para Gamecube e aqui funciona de maneira mais dinâmica. Jogando sozinho, o usuário controla Chris enquanto o computador se encarrega de Sheva, utilizando duas posturas diferentes, uma mais agressiva e outra de cobertura. A moça é bastante útil não só nos combates, mas também na exploração dos cenários para a resolução de puzzles - podemos ajudar a heroína, por exemplo a subir, em uma plataforma de difícil alcance para encontrar a saída.

Infelizmente o computador não é lá muito esperto e coloca Sheva como uma verdadeira cria do Rambo. Ela não hesita em gastar balas, granadas e spray de primeiros socorros ao menor sinal de perigo, o que pode comprometer seu estoque para momentos mais críticos, como os combates contra os chefes. É necessária cautela ao utilizar o novo sistema de inventário em tempo real e dar a ela somente o essencial para uma cobertura efetiva, sob o risco de desperdiçar itens valiosos em confrontos banais.

Talvez por isso o jogo seja tão viciante em multiplayer, com dois amigos controlando os protagonistas. Embora não seja um processo muito intuitivo offline - é necessário que o segundo jogador pressione start durante uma partida em andamento para poder entrar, já que a opção não aparece no menu inicial - é bastante compensador. Dá para estranhar um pouco a divisão da tela, que fica preta e mostra duas telas um pouco distantes uma da outra, similares ao efeito PIP (Picture in Picture) de televisores. Mas ao se acostumar com o efeito, com certeza tudo fica mais interessante, ágil e entrosado. O mesmo esquema pode ser repetido online, o que se mostrou igualmente interessante.

Flexionando os músculos

Chefão em ação
A apresentação de "Resident Evil 5" também segue a tradição da série ao entregar visuais sensacionais e um forte clima cinematográfico, que aproveitam bem os músculos dos consoles. Trechos não-interativos conseguem bombear vida ao enredo, enquanto gráficos espetaculares chamam a atenção em todos os cantos, com texturas de alta qualidade e ótimos efeitos de luz e partículas. Há uma grande riqueza de locais - desde minas, tribos, manguezais, portos e ambientes industriais - e também de inimigos, que surpreendem pela vivacidade e caracterização.

O áudio também é bastante complexo, aproveitando-se de vários canais para bombardear os ouvidos do jogador com informações por todos os cantos, causando um envolvimento digno de filmes como "Falcão Negro em Perigo" - para citar uma das várias semelhanças. Só mesmo a dublagem deixa um pouco a desejar, ainda mantendo um certo ar de canastrice dos primeiros exemplares, com várias frases feitas e reações pouco convincentes.

Há ainda vários elementos extras a serem habilitados, como o tradicional minigame "Mercenaries", além de roupas extras e outros segredos revelados com o término do jogo, que induzem o jogador a encarar tudo novamente sem pestanejar.

Tradições intocadas

Além das mudanças de mecânica trazidas pelo esquema de parceria, há uma tentativa de aproximar mais o jogo da ação com várias situações de combate contra múltiplos inimigos, se focando menos na resolução daqueles problemas inverossímeis do passado - como encontrar partes de estátuas que abrem passagens secretas nos lugares menos prováveis - ainda que alguns trechos similares ainda estejam presentes.

Infelizmente ela é pouco eficiente, se baseando somente em esquemas de controles novos (opcionais) que se assemelham ao de jogos como "Gears of War", além do próprio posicionamento da câmera, que limita a visão à direita do jogador ao se posicionar sobre o ombro do herói. O problema é que, além ter a visão do lado esquerdo comprometida, você tem o reflexo natural de controlar Chris (ou Sheva) como Marcus Fenix, quando eles não possuem a mesma agilidade do herói futurista da Epic. Há ainda resquícios do tal "controle de tanque", aquele que obrigava obrigando o personagem ter que girar em torno do próprio eixo para mudar de direção e ter que parar para atirar.

É algo que não deve incomodar os veteranos da série, mas pode irritar aqueles acostumados com toda a agilidade e rapidez dos jogos de tiros modernos. De qualquer forma parece ter sido uma atitude planejada da Capcom - como foi confirmado em entrevistas pelo produtor Jun Takeuchi - para travar um pouco o personagem e criar tensão de forma artificial. Como não há muitos momentos de real suspense na trama e a preocupação em estocar munição foi bastante reduzida, o sufoco agora reside na limitação dos personagens em reagir aos constantes ataques inimigos, que vem de todos os lados. É uma aposta um pouco preguiçosa, há de se admitir, mas que acaba funcionando como planejado - há muitos momentos de sufoco quando se você se vê incapaz de se proteger e reagir das agressões rapidamente.
Resident Evil 5 Selinho_nota10 lol!
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MensagemAssunto: Re: Resident Evil 5   Resident Evil 5 Icon_minitimeSex Out 09, 2009 3:29 pm

Jogão sem sombra de dúvidas. Jogar o Coop dele é cosa de louco, maneira ideal de progredir levando sustos em dupla!
No PC a coisa ficou ainda melhor do que era nos consoles; texturas mais detalhadas, directx10 e todo seu contraste superior, suporte a Physx e 3D vision (que eu não tenho, diga-se de passagem...) e multiplayer via Games for Windows Live, onde 1 serial original de qq game faz com que se jogue o RE5 de forma original também, mesmo que ele tenha vindo de algum torrent.
Me adicionem na Live! HD Aero
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http://gtsxmito.forumeiros.com
 
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